Como resolver no Angular: ERROR Error: Uncaught (in promise): ReferenceError: Buffer is not defined

Se você está utilizando o Angular e trabalhando com Buffer, certamente você já se deparou com esse erro em seu console.

core.js:6014 ERROR Error: Uncaught (in promise): ReferenceError: Buffer is not defined
ReferenceError: Buffer is not defined

Esse erro significa que o seu Angular não conhece a implementação de Buffer. Mas como resolver isso?

Como resolver: Buffer is not defined?

Para solucionar esse problema, você precisa instalar o pacote do Node.js Buffer via npm ou yarn

npm install --save buffer

Depois disso, vamos configurar “adicionar” a funcionalidade no objeto window para que ele funcione no Angular da mesma forma que funciona no Node.js.

Para isso, vamos alterar o arquivo polyfills.ts:

import * as buffer from 'buffer';

(window as any).Buffer = buffer;

Pronto!

Dica:

Se você não quiser utiliza-lo como se fosse “nativo”, apenas importe normalmente no seu componente, dessa forma:

import { Buffer} from 'buffer';

Dica 2:

Isso não acontece só no Angular. Você pode usar essa dica para trabalhar com scripts em páginas da web ou em algum projeto que usa Typescript, assim como o Angular.

E aí, funcionou para você? Conta aí embaixo quais as outras formas você resolveria essa situação?

Abração e até a próxima!

Como organizar meu aplicativo Angular

Organização

É natural que projetos comecem pequenos e naturalmente se expandam ao longo do tempo e se tornem algo monstruoso, principalmente se você estiver fazendo um monolito ou um espaguetão bem doido. Não te culpo, quem nunca fez isso?

O problema é que dependendo da dimensão que o projeto tomar com o passar do tempo e com o aumento do seu time você pode ter criado um grande problema para todo mundo, pois, na bagunça generalizada que ele vai se tornar, você perde velocidade, agilidade e consequentemente escalabilidade.

Imagine a situação: você tem 3 devs desenvolvendo 3 features diferentes, mas você está em meio a um caos no seu projeto, sem padrão qualquer todo mundo está editando o arquivo app.module.ts. Tranquilo, afinal cada um está trabalhando na sua branch e está tudo certo. Tudo certo até você ter que fazer o merge dessa bagunça e resolver os conflitos que não precisavam existir se o projeto estivesse organizado 🙂

Mas como organizar?

Uma sugestão é dividir as responsabilidades como nesse exemplo:

|-- modules

    |-- module1
        |-- [+] components
        |-- module1.service.ts
        |-- module1.module.ts
        |-- module1.routes.ts

    |-- module2 
        |-- [+] components
        |-- module2.service.ts
        |-- module2.module.ts
        |-- module2.routes.ts

|-- shared
        |-- [+] components
        |-- [+] mocks
        |-- [+] models
        |-- [+] directives
        |-- [+] pipes

|-- core
        |-- [+] authentication
        |-- [+] footer
        |-- [+] guards
        |-- [+] http
        |-- [+] interceptors
        |-- [+] mocks
        |-- [+] services
        |-- [+] header

|-- app.module.ts
|-- app.component.ts

Dessa forma o seu projeto está com cada domínio separado, devidamente modularizado com seus componentes, módulos, rotas, guards, services e etc.

Eu em particular gosto de trocar o diretório “Modules” por “Features” e isso é a prova que não existe uma regra, você faz a sua! Essa é apenas uma sugestão de organização proposta pelo próprio Angular e alguns outros figurões como John Papa por exemplo.

O diretório core contém tudo que for necessário para a sua aplicação funcionar, como os componentes principais do seu template, serviços de autenticação e o que mais for necessário.

Enquanto o diretório shared é responsável por guardar os componentes, pipes, diretivas, etc que serão compartilhados com os outros componentes. A única regra pra entrar nesse diretório é não pertencer a nenhum componente, apenas ser usado por eles 🙂

Mas me diz aí como você estrutura o seu projeto? Tem alguma ideia melhor pra compartilhar conosco?
Já teve que reestruturar um projeto no meio do caminho ou ficou com o custo tão elevado de manutenção que inviabilizou a continuidade de um projeto?

Comenta aí que vai ser legal a gente conversar sobre isso 🙂

Fonte

https://johnpapa.net/angular-app-structuring-guidelines/

https://johnpapa.net/angular-growth-structure/

https://medium.com/@motcowley/angular-folder-structure-d1809be95542

https://itnext.io/choosing-a-highly-scalable-folder-structure-in-angular-d987de65ec7

Como a Amazon define um novo produto?

Caminho errado volte!

Ei, você que tem uma ideia na gaveta ou trabalha com o desenvolvimento de um novo produto na sua empresa. Como você faz para tirar isso do papel? Que framework você utiliza? Ou simplesmente lança e vê no que dá?

Há quem faça questionários com o cliente, há quem só olhe para os stakeholders do projeto e também há quem apenas acredite que teve uma ótima ideia e isso basta para garantir o sucesso do seu projeto.

Na vida real não deveria ser bem assim. Muitas vezes as empresas empregam muito tempo e dinheiro em projetos que seus clientes não precisam de fato ou que não resolvem um problema e isso não significa que seu produto é ruim ou foi mal feito, e sim que talvez o seu cliente não precisava dele.

Existem diversos frameworks e metodologias que resolvem esse problema com abordagens diferentes, mas hoje eu vou te mostrar uma abordagem bem legal que eu nunca usei, mas pretendo aborda-la em breve aqui na empresa. O nome dessa técnica é Working Backward e essa é a forma que a Amazon desenvolve seus produtos.

Working Backward

Essa forma de desenvolvimento de produto é totalmente integrada ao consumidor final e parte do fim para o princípio. Entenda como funciona.

Press release

O primeiro passo é você escrever um anúncio do produto final e destinado ao público-alvo que vai utilizar o produto, isso mesmo, você escreve um artigo como se o seu produto já existisse e estivesse sendo noticiado pela imprensa. Pense em todos os detalhes e realmente pense como a imprensa noticiaria o seu produto. Escreva em um papel e tire várias cópias, você vai precisar delas na próxima etapa.

Reunião

Com a notícia em mãos junte a sua galera, de preferência que tenham skills e backgrounds bem diversificados, dê à eles o seu papel com a notícia do seu novo produto e prepare-se para as “pedradas.”

Pedradas

Naturalmente as pedradas virão. Esse pode ser um momento frustrante, mas é a parte mais interessante do processo. É aqui que você vai identificar as principais oportunidades e problemas do seu novo produto. Mas não leve nada para o pessoal, esse é o trabalho que a sua galera tem que fazer. Sempre com o foco no cliente.

Resultados

Se você sobreviveu a enxurrada de feedbacks da etapa anterior, agora é a hora de extrair os resultados desse processo. Provavelmente, surgiram diversos aspectos que podem fazer com que o seu produto tenha que ser modificado para potencializar os resultados ou o impacto no cliente, normalmente algo que você não pensou, mas aquele colega que teve um caminho diferente do seu na vida, conseguiu pensar por você.

Durante esse processo, você consegue perceber com mais clareza todas as etapas do processo de desenvolvimento e já pode aproveitar para gerar pequenos pacotes de entregas (baby steps) e depois disso é mão na massa!

Como implementar na sua empresa

Uma boa abordagem é a utilização de templates para a criação dos press releases. Mas vale lembrar que o importante é ser fiel ao lançamento de um produto destinado ao publico-alvo, seja ele interno ou externo.

Começando pelo press release, basicamente, você precisa descrever a sua solução e apresenta-la par o seu público de forma clara e simples, entendível pelo público-alvo. Você pode ver como estruturar um press release nesse link https://rockcontent.com/blog/press-release/

Feito isso, chame o pessoal e deixe eles lerem o conteúdo por 15 minutos, depois é a hora dos feedbacks.

Durante o retorno dos feedbacks, tire dúvidas, ajuste features e remova features desnecessárias.

O que aprendemos com isso?

No processo de criação de um produto muitas vezes a gente acha que teve uma brilhante ideia e que ninguém nunca pensou nisso. Quantas vezes você já pensou “poots, como ninguém fez isso ainda?”. Talvez tenham feito de uma forma errada ou num tempo errado, ou talvez não tenha o fit correto com o público alvo estabelecido, enfim, são “N” fatores.

Acho que o principal aprendizado é que nós desenvolvemos produtos para os clientes não pra nós, portanto, a dica é não se apegar a solução que você criou e sim ao problema que você resolve.

O foco no cliente, além de garantir o sucesso do produto também garante que você erre menos, se frustre menos e no final das contas perca menos dinheiro com esse processo.

E você, como desenvolve os produtos da sua empresa? Em quem você pensa primeiro? Comente aí em baixo como você faz para criar coisas incríveis!

Fonte:

https://www.product-frameworks.com/Amazon-Product-Management.html

https://www.quora.com/What-is-Amazons-approach-to-product-development-and-product-management?ref=http://www.product-frameworks.com/

Como hospedar seu app sem servidor?

Serverless

Como assim sem servidor? No seu dia-a-dia você vai ver que é isso mesmo, mas na real, nada mudou 🙂

Você já ouviu falar sobre serverless ou FaaS? Então é sobre isso que temos que conversar.

Serverless em tradução livre do inglês seria como “sem servidor”, de fato, o conceito é esse mas também não é bem assim. Na verdade a utilização de uma “arquitetura” serveless apenas “abstrai” a camada de infraestrutura de forma que você não precise se preocupar com isso.

Isso significa que podemos desenvolver um código na nossa máquina e simplesmente dar um deploy para algum player do mercado sem sequer configurar um docker, roteamento, alta disponibilidade, camadas de segurança, etc. Apenas desenvolva seu código e digite no terminal “plataforma_que_eu_escolhi deploy” e pronto! Olha que maravilha!

Tá mas e o FaaS? Essa é a sigla que utilizamos para definir Function As A Service, que pode ser considerado sinônimo de serverless. Os puristas por favor não me xinguem.

Beleza, então meu código tá viajando por aí e eu nem sei onde está? Mais ou menos.

Na verdade, o seu código está em um – ou mais – servidor(es) sim! A jogada aqui é que você não precisa se preocupar com isso, essa é a expertise do player que te fornece o serviço, você não precisa mais ficar dimensionando máquina virtual e configurando o ambiente.

Mas então é uma maravilha só! Vou usar para tudo. Calma! Não é bem assim. Veja abaixo as vantagens, desvantagens e quando usar.

Vantagens

  • Deploy muito prático
  • Setup muito rápido (muito mesmo)
  • Economia de tempo e dor de cabeça com infraestrutura
  • Não importa a quantidade de requisições, o seu serviço não vai “estrangular”

Desvantagens

  • O report de consumo geralmente não é muito claro (normalmente o serviço é cobrado por consumo)
  • Se você não tiver um “stop”, você pode gastar muito dinheiro, inclusive com um bug no código por exemplo
  • É bom que o seu código esteja bem otimizado
  • Não é legal usar para toda e qualquer coisa

Quando usar?

Já tentei usar essa solução de várias formas, certas e erradas (mais erradas do que certas hehe) até encontrar o caminho correto. Não tente subir uma API completa no Firebase Functions por exemplo, não é uma boa solução, não é bom para a sua aplicação e menos ainda para o seu bolso.

As functions são ótimos recursos para hospedar códigos que precisam ser chamados sob demanda para resolver um domínio da aplicação, algo que precise ser chamado, faça o que tenha que fazer e depois termine.

Um exemplo bacana seria: ao fazer o upload de um arquivo de imagem, o usuário envia uma imagem gigantesca para a aplicação, então você chama a sua função hospedada em uma arquitetura serverless e executa toda a otimização dessa imagem para depois armazena-la no bucket e com isso economiza, espaço em disco e grana no bolso, além de garantir o seu padrão da imagem, dimensões, tipo de arquivo, filtro, etc.

Outra aplicação legal é com a utilização de microserviços ao invés de um monolito. Mas isso é um papo para outra jarra de café.

Principais players

E aí, já se animou para testar essa infra? Praticamente todos os players que eu citei te fornecem uma conta gratuita onde você pode se divertir e testar suas aplicações. A experiência é maravilhosa, vai lá!

Em breve eu solto outro post pra te ajudar a fazer isso 😉

Clique em Serverless – Subindo meu código sem servidor (se o título ao lado não estiver com um link, significa que eu ainda não escrevi o post 🙂 )

Obrigado por ter me aturado até aqui e um grande abraço à todos!

Não esqueçam: vamos fazer coisas incríveis!

5 fatos que provam que serverless não é tão caro assim

Gráfico que exibe as vantagens de utilizado serverless em relação ao método tradicional

Se o título atraiu você provavelmente você está familiarizado com o termo serverless, mas para introduzir a galera que caiu de paraquedas por aqui, serverless é uma arquitetura na qual nós “não precisamos” de servidores para hospedar nossos códigos. Nós simplesmente escrevemos os nossos códigos, escolhemos um player do mercado e colocamos o código lá. Depois é só chama-lo e tá feito! Você pode entender melhor sobre serverless nesse artigo que eu escrevi aqui no blog: Como hospedar seu app sem servidor?

Feita a introdução, vamos ao objetivo!

Calcular a execução de uma função na arquitetura serverless pode ser uma tarefa extremamente difícil, isso porque os principais players do mercado estruturaram seu modelo de negócios baseado em tempo de execução dessa função, o que é extremamente justo, mas o valor “pode” ser salgado dependendo de várias variantes.

1 – Tempo de execução

Partindo dessa premissa, você como programador, precisa garantir que o código vai perder menos tempo possível, afinal de contas, mais do que nunca o termo “time is money” se aplica nesse caso.

Muitas tecnologias podem ser adotadas por aqui, algumas bem simples como a utilização de um try/catch na chamada de suas funções ou simplesmente usando uma linguagem de programação compilada como o Go, que faria seu código rodar mais rápido, consumir menos recursos e consequentemente gastar menos dinheiro.

Além das técnicas já citadas não podemos esquecer da utilização do paradigma de desenvolvimento funcional para as linguagens que suportam esse tipo de desenvolvimento com certeza é um ponto para observarmos. Em Javascript por exemplo existe um ganho considerável apenas utilizando as abstrações existentes como map, filter e reduce. Além disso, são essas técnicas que propiciam que softwares de análise de big data como o Apache Hadoop funcionem.

2. Infraestrutra

Não só de máquinas e cabos são feitas as estruturas de uma organização, seja essa estrutura on promisses (instalada localmente na sua empresa) ou na nuvem (cloud computing) precisa de um time para orquestrar todos aqueles servidores que você suou para pagar ou para convencer sua diretoria a pagar.

Por mais que ainda vejamos muitos casos em que empresas ainda utilizem infraestrutura de datacenter local, seja por regras governamentais, seja por necessidade de disponibilidade imediata (altíssima latência), softwares não projetados para escalar em nuvem, ou qualquer outro motivo (eu poderia passar horas por aqui hehe), já sabemos que essa prática é tem um peso muito grande a ser carregado. Máquinas depreciam, tem um custo elevado e normalmente tem capacidade ociosa.

Em se tratando de máquinas, imagine que você tem um software hospedado em nuvem pública em uma máquina virtual. Você tem todos as buzz words de tecnologias configuradas no melhor player do mercado com alta performance e redundância configurados num nível nunca visto antes. Você se sente super feliz com isso! Eu também me sentiria. Entretanto, mesmo que podendo adicionar memória, processamento e disco quando lhe der vontade ou quando a máquina precisar, você não pode adicionar apenas hipotéticos 123 Mhz de processamento, você tem uma quantidade pré-definida pelo seu serviço de hospedagem na qual é possível adicionar, sem contar os reboots que seriam necessários, você certamente está perdendo dinheiro com capacidade ociosa, mesmo que pouca, você está perdendo dinheiro.

Com a utilização de serverless, a sua função é chamada, ele faz o que tem que fazer em um tempo X e te devolve o resultado. Pronto! Usou? Pagou pelo que usou.

Tenho uma longa carreira na área de infraestrutura e sempre foi um desafio propor para a direção o aumento da capacidade computacional do datacenter, isso porque normalmente era visto exatamente dessa forma que eu estou colocando aqui: desperdício de recursos financeiros (apesar de ser cobrado quando a coisa parava heheh) e como exemplo posso citar também a capacidade ociosa que existe, principalmente em estruturas on promisses com máquinas físicas, onde você tem uma máquina que suporta 100 usuários, sua empresa cresce e você tem 110 usuário, você não consegue comprar uma máquina que suporte 10 usuários (e também não faria sentido não ter margens de crescimento nesse paradigma), talvez, você precisará comprar outra(s) máquina(s) que suportem 100 usuários e pagar esse spread ocioso de recursos.

3. Pessoas, mais especificamente: DEVOPs

Não é uma caça as bruxas, nem a extinção desse profissional, muito pelo contrário. Esses caras sempre foram extremamente importantes e são ainda mais hoje em dia.

A questão aqui é que mesmo utilizando tudo em nuvem, se você não tem conhecimento suficiente para orquestrar o ambiente onde roda a sua aplicação, você vai ter que contratar alguém para fazer isso por você, justo! Mas porque ter esse custo e ainda ter todos os custos de ociosidade que eu comentei ali em cima se eu posso não ter?

Cabe ressaltar que dependendo do nível e do tamanho da aplicação é extremamente importante que você estruture e a mantenha com um DEVOP, mesmo utilizando serverless.

4. Performance

Imagine você que em um dia extremamente atípico o seu e-commerce, principal canal de vendas do seu negócio, teve, ao invés dos 5 mil acessos diários, 1 milhão de acessos que repercutiu em vendas e visibilidade para o seu negócio. A sua infraestrutura sem serverless, on promisses ou na nuvem, suportaria essa demanda sem quebrar? Sem ficar lenta ou indisponível? Ora, responde eu mesmo: provavelmente não!

Com o serverless, você com certeza vai pagar por essa demanda (e bastante), mas o seu usuário não será impactado por qualquer um desses fatores, já que estamos falando de players como Amazon Lambda, Microsoft Azure Functions e Google Cloud Functions por exemplo. Acho que temos bastante capacidade computacional com esses caras, certo?

5. Planos gratuitos

Pensando como uma startup todo o centavo é muito importante e se conseguimos economizá-los, isso se reverte em café em cima da mesa, café se transforma e código-fonte e por aí vai…

Brincadeiras à parte, a maioria dos players, grandes ou não, oferecem planos gratuitos, claro que com suas limitações, mas certamente atende as suas demandas de teste, MVP e lançamento do seu produto.

Conclusão

Serverless ainda é caro, complexo de ser medido e provisionado (valores monetários), mas assim como vários outros aspectos da sua startup, precisa ser analisado com atenção, principalmente aos fatores indiretos ligados a sua implementação. Também é necessário ficar atento à operação continuada e entender o momento certo de migração, caso necessário. Isso pode ser um fator muito importante dentro da sua organização.

Eu uso serverless como premissa da minha estrutura e você?

Gostou do artigo? Consegui agregar valor para você? Se sim, indique para um amigo para que ele também fique esperto no assunto.

Obrigado por vir até aqui.

Vamos fazer coisas incríveis hoje?

Fallback CSS e JS para jQuery

Tela com os erros de carregamento do site do Materialize

E aí pessoas, tudo certo?

Se você achou esse post pelo Google, dificilmente você não sabe o que é fallback, mas para quem chegou aqui de outra forma, aí vai. Fallback é o termo que usamos para mitigar a falta de algum arquivo. Por exemplo, se você está usando um arquivo em um CDN e por algum motivo esse arquivo não exista mais ou esteja com algum problema de acesso, nós testamos se alguma função desse arquivo funciona, se ela retornar um erro, a gente carrega esse arquivo localmente para que a experiência do usuário não seja afetada, afinal de contas ele não tem nada a ver com isso, certo?

Por que eu faria isso?

Mas aí você pode estar se perguntando: por que diabos eu me preocuparia com isso se eu já uso CDN, que de certa forma garante que tudo funcione sempre para mim? Ora, respondo eu mesmo: eu já fui estou “bloqueado” por CORS pelo jQuery por testar aplicações com o CDN em localhost. Isso faz com que eu não consiga usar os recursos que dependem de jQuery em sites que não tenham fallback. Um exemplo de site é o do Materialize, eu simplesmente não consigo acessar os menus (collapse). Mas felizmente uso IP dinâmico e assim que eu conseguir fazer com que alguém na operadora de internet entenda o que eu estou falando, eu trocarei o IP de borda.

Observe as mensagens de erro no console.

Tela com os erros de carregamento do site do Materialize
Captura de tela com erros de carregamento do Materialize

Failed to load resource: the server responded with a status of 403 (Forbidden)
jquery-3.2.1.min.js:1 Failed to load resource: the server responded with a status of 404 ()
jquery.timeago.min.js:1 Uncaught ReferenceError: jQuery is not defined
at jquery.timeago.min.js:1
at jquery.timeago.min.js:1
search.js:396 Uncaught ReferenceError: jQuery is not defined
at search.js:396
init.js:259 Uncaught ReferenceError: jQuery is not defined
at init.js:259

Fallback para Javascript

Para fazer com o que o seu usuário tenha a mesma experiência, garanta que ele consiga acessar o arquivo do seu próprio servidor, caso o CDN falhe.

Para o javascript fazemos isso testando alguma funcionalidade que só o arquivo js em questão contenha.

Coloque esse código antes da tag </body>.

<script src="https://cdnjs.cloudflare.com/ajax/libs/jquery/3.4.1/jquery.min.js"></script>
<script>  window.jQuery || document.write('<script src="/content/js/libs/jquery-1.7.1.min.js"><\/script>')</script>

Observe que na primeira linha tentamos carregar o arquivo normalmente no CDN e na segunda linha testamos se a função window.jQuery existe, caso não exista a gente carrega o arquivo local. Obviamente, você precisa ter o arquivo salvo no seu servidor.

E o CSS?

Geralmente ocorre o mesmo com o CSS, mas como aplicar essa mesma lógica para o CSS, se ele é só uma folha de estilos?

.invisible {
       display: none;
}

Para fazer isso, nós vamos criar uma div invisível e verificar se ela realmente está invisível por exemplo.

Dentro do arquivo CSS que a gente quer testar, a gente deixa a div invisível

Depois, colocamos o elemento que vai nos ajudar a testar a funcionalidade no body da pagina

<div class="invisible"></div>

Por fim a gente usa uma função em Javascript / jQuery para verificar se o CSS definido no arquivo foi aplicado.

<script>
    // CSS Fallback
    $(function () {
        if ($('.invisible:first').is(':visible') === true) {
            $('<link rel="stylesheet" type="text/css" href="/assets/css/jquery.css" />').appendTo('head');
        }
    });
</script>

A lógica é a mesma, se o CSS não foi aplicado talvez o arquivo não foi carregado, então nós mesmos carregamos ele do nosso servidor local.

Conclusão

Basicamente a lógica é a mesma tanto para javascript quanto para CSS, a diferença é como fazer o teste. Fique atento que para testar o CSS você precisa do javascript e não necessariamente do jQuery, mas já que você já o carregou para outra tarefa, não custa usá-lo.

Vale lembrar também que essa lógica pode ser usada para qualquer arquivo, não apenas para o jQuery.

Referências

Mas por que ter esse trabalho se eu posso usar direto do meu sistema de aquivos e garantir a experiência do usuário da mesma forma?

Tem a ver com performance, cache e otimização de recursos do seu servidor. Falarei mais sobre isso em posts de performance, SEO e CDN em breve.

Espero ter ajudado! Grande abraço!

Como testar o envio de e-mail sem ter um servidor de e-mails

E aí gurizada do café, tudo tranquilo?

Enquanto você desenvolvia uma aplicação, você já teve que testar o envio de e-mails e não tinha um servidor de emails para fazer isso? Ou tomou aquele sufoco para configurar e autenticar o seu servidor? Quem nunca?

Existe uma aplicação pra nos ajudar com esse pepino… o nome dela é jenifer, digo Mailtrap 🙂

Para começar a brincadeira você precisa fazer um cadastro super simples e que pode ser feito por login social (Google ou GitHub).
Até o dia em que eu postei esse texto, existem várias formas de contratação onde a diferença entre os planos é basicamente as quantidades das features, mas o que nos interessa por aqui é a conta free, não é mesmo?

A conta free te permite ter apenas um projeto configurado, uma mailbox, nenhum redirecionamento/encaminhamento, 500 mensagens e as mensagens são apagadas todo o mês. Perfeito pra gente que só quer testar a API 🙂

Após o cadastro você será redirecionado para a tela inicial com a sua mailbox já configurada. Nessa parte você só pode trocar o nome, se preferir… ou deletá-la.

Tela inicial do mailtrap com sua mailbox criada.

Ao clicar na mailbox, nese caso “Minha inbox”, você será redirecionado para a página inicial da sua mailbox.

Página principal da ferramenta mailtrap, contendo as configurações do serviço e mensagens

Aqui que a mágica acontece… nessa página você tem todas as informações para configurar na sua aplicação, seja ela desenvolvida em Node.js, PHP, Ruby on Rails, etc…

Depois de integrar na sua aplicação e testar, é só clicar nas mensagem que ficam no painel da esquerda e visualizá-las.

E aí, essa ferramenta parece útil para você? Comente aí em baixo se te ajudou e sugere alguma coisa que você gostaria de ver por aqui.

Grande abraço!

Easter Egg do Thanos no Google

Easter Egg do Thanos no Google

Não sei quem surpreende mais, o Google ou a Marvel. Na ocasião do lançamento do filme da Capitã Marvel, eu fiz um post sobre o site do filme que causou uma nostalgia tremenda nos programadores tiozões como eu, você pode conferir esse post aqui.

Se na vez da Capitã Marvel foi a vez da Marvel, agora é o Google quem surpreende. Vai lá, teste você mesmo! Entre no google, pesquise por thanos e clique na manopla…

Capitã Marvel causando nostalgia em desenvolvedores

E aí galerinha do café, tudo tranquilo?

O desenvolvimento web que conhecemos hoje tem um passado nebuloso… hehehe

Hoje em dia temos muita gente nova que provavelmente nem ouviu falar em MIcrosoft Frontpage (eca!), já que na época em que ele “resolvia” alguns problemas, a maioria do pessoal estava nascendo…

Na época, mesmo com uma baita ascensão da internet, programadores web eram vistos com desdenho por programadores desktop, que era o que mais havia. A frase mais comum era “PHP não é linguagem, é tecnologia”, “ASP é gambiarra”, “HTML só formata”, “progama em C que nem gente grande”, etc…

Fato é que a gente não dava muita bola (mesmo eu já programando em C também nessa época heheh) e desenvolvíamos coisas “incríveis” para os sites da escola, da turma, do condomínio, da família e para tudo o que mais poderia haver, sempre com muitos códigos copiados e alterados de diversos tutoriais e upados com o velho FTP.

Recentemente,  iria fazer um comparativo de sites que eu fazia na época para os que rola hoje (a diferença é enorme!!!) para uma talk que fiz na trilha Inspire do TDC, mas a Marvel resolveu isso pra mim. Como o filme da Capitã Marvel rola nos anos 90, eles fizeram o site oficial bem do jeitinho – horrível – que a gente fazia na época. Isso deu uma baita nostalgia!

Confere lá: https://www.marvel.com/captainmarvel/

A web melhorou não é? hehehe

Valeu, grande abraço!

Como remover a senha de uma planilha do Excel xlsx

E aí galera do café, tranquilo?

Post rápido para salvar aquela planilha com a senha perdida 😉

Aproveitem!

ATUALIZAÇÃO IMPORTANTE: Esse método funciona apenas se a planilha estiver protegida por senha e não funciona se ela estiver encriptada por senha.

Este método somente aplica-se a planilhas protegidas por senha. Se o arquivo está protegido com o recurso “Encriptar com uma senha”, ele não funcionará.

  1. Abra o Windows Explorer e habilite a exibição de extensão de arquivos conhecidas. Para isso, pressione a tecla para exibir os menus superiores e entre no menu Ferramenta > Opções de pasta
    Na aba Modo de Exibição, desmarque a caixa Ocultar a extensão dos tipos de arquivo conhecidos e clique em OK.
  2. Altere a extensão do arquivo de .XLSX para .ZIP
  3. Extraia o arquivo para um diretório com o seu extrator favorito (Winzip, 7-zip, tar, etc)
  4. Entre no subdiretório xl e depois em worksheet que você acabou de extrair
    Deverá ter um ou mais arquivos com nomes como: sheet1.xml (sheet2.xml, etc. Eles representam as planilhas que você tem no seu arquivo.
  5. Dentro de cada um destes arquivos terá uma tag XML: <sheetProtection password=… />. Delete esta tag XML inteira usando um editor de texto (como o Bloco de notas, Visual Studio Code, etc).
  6. Re-zip os arquivos novamente.
  7. Renomeie o arquivo de .ZIP para .XLSX

E era isso!
Escrevam aí como foi a experiência de vocês com esse método…

Grande abraço!

Fonte

How to unprotect a password protected .XLSX file – Adam’s Code Blog – http://blog.bitcollectors.com/adam/2011/10/how-to-unprotect-a-password-protected-xlsx-file/